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--Borby Norton Dj Since 2OO1 | Music Producer Self-taught Multi-genre Since 2OO6 --
Deixai que os fatos sejam fatos naturalmente Sem que sejam forjados para acontecer Deixai que os olhos vejam os pequenos detalhes lentamente Deixai que as coisas que lhe circundam Estejam sempre inertes como móveis inofensivos Para lhe servir quando for preciso E nunca lhe causar danos Sejam eles morais físicos ou psicológicos (Chico Science)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

50 Anos de Fita Cassete


A fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. Também é abreviado como K71 .
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica, isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.



Histórico

O começo

Previstos originalmente como meio para ditado e uso como gravador de som prático e portátil, a qualidade dos primeiros reprodutores não era muito adequada para música, além disto os primeiros modelos tinham falhas na mecânica. Porém rapidamente as falhas foram sanadas, diversos modelos produzidos, alguns foram incorporados aos receptores portáteis de rádio. Assim as melhoras na qualidade de som fizeram com que o cassete suplantasse a gravação da fita de rolo na maioria de seus usos domésticos e profissionais. É preciso lembrar também que na metade da década de '60 o consumo da música explodiu, logo uma forma prática de se gravar e ouvir música foi o ideal para um público jovem.
A produção em massa dos cassetes compactos de áudio começou em 1964, em Hanôver, Alemanha. Os cassetes de música pregravada, também conhecidos comercialmente como “musicassetes” (MC), foram lançados na Europa no final de 1965. Nos Estados Unidos, em 1966, com uma oferta inicial de 49 títulos pela Mercury Record Company, uma filial norte-americana da Philips.
Em 1971, a empresa Advent Corporation introduziu seu modelo 201, que combinou a redução de ruídos Dolby tipo B com uma fita de dióxido de cromo (CrO2) cuja [coercitividade] (capacidade de reter a informação magnética) era muito maior que o óxido de ferro resultando em um som com menos chiado de fundo (hiss). O resultado tornava o cassete mais apto para o uso musical e o começo da era dos cassetes e reprodutores de alta fidelidade.



O auge

Entre a década de 1970 e os meados da década de 1990, o cassete era um dos dois formatos mais comuns para a música pregravada, junto aos discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil 3 em 1) com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domésticamente, cada um podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos.
Durante a década de 1980, a popularidade do cassete se manteve como resultado dos gravadores portáteis de bolso e os reprodutores pessoais como o Walkman da Sony, cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a música ser levada "dentro do seu bolso". À parte dos avanços puramente técnicos dos cassetes, estes também serviram como catalisadores para o câmbio social. Sua durabilidade e facilidade de cópia ajudaram na difusão da música underground e alternativa bem como no intercâmbio musical entre o então "Ocidente" e a "Cortina de Ferro" (países socialistas) trazendo a música underground rock e punk e levando o rock ocidental.
Importante notar que o áudiocassete é um suporte analógico, ainda que mais tarde a Philips desenvolveu um sucessor compatível e digital (o Digital Compact Cassette, o DCC) bem como outros desenvolveram outros formatos digitais baseados em fita, como a Digital Audio Tape (DAT).



Decadência

Em muitos países ocidentais, o mercado de cassetes entrou em sério declive desde o seu auge no final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes pré-gravados, cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de 1990.
Em 2001, os cassetes constituíram somente 4% de toda a música vendida nos Estados Unidos. Não obstante, no final da década de 2000, os cassetes virgens ainda estavam sendo produzidos.
Muitas companhias fabricantes do audiocassete deixaram de produzi-lo no final da década de 2000, já que este tem sido fortemente desbancado pelos meios digitais com os reprodutores de MP3, cuja mídia pode ser um CD, cartão de memória ou DVD com um qualidade de som superior e maior duração.
Apesar da disponibilidade ampla dos meios de alta fidelidade, os cassetes também seguem sendo populares para usos específicos incluindo áudio para carro e outros ambientes difíceis em países em desenvolvimento. Os reprodutores de cassetes são tipicamente mais resistentes a poeira, calor e choques do que a maioria dos meios digitais (principalmente CDs). Ainda que os gravadores digitais de voz atualmente sejam mais populares, os gravadores de cassete (e até mesmo microcassete) tendem a ser mais baratos e de qualidade suficiente para tomar notas em palestras, aulas, reuniões, etc. Ainda vendem-se em cassete audiolivros, mensagens religiosas e outros materiais falados. Sua fidelidade mais baixa não é considerada uma desvantagem para tal conteúdo. Enquanto que a maioria dos editores vendem audiolivros em CD, geralmente também oferecem uma versão em cassete a um preço mais baixo. Além disto a produção dos cassetes continua em nichos musicais específicos, como músicos alternativos ("indies") e progressistas e para ensino de idioma em países como Coréia do Sul.




Tipos de fitas

Por duração

O cassete, dependendo do comprimento da fita, permite diversas durações de gravação. Precisamente, o nome da fita já indica a duração da mesma, como C-60 (60 minutos, 30 para cada lado) Quanto maior o comprimento, mais fina é a fita, a fim de que ocupem o mesmo espaço do cartucho que as de menor comprimento. Quanto mais finas as fitas, pior é a adaptação às da própria caixa, o que pode provocar um mau contato cabeçote-fita, que pode fazer com que a fita se enrosque, podendo danificar o toca fitas.
Os fabricantes desaconselham energicamente o uso das C-120 e, em menor escala, as C-90.
As fitas que estão (ou estiveram) disponíveis no mercado são:
  • C-5 (usada mais como fita de demonstração);
  • C-7 (idem)
  • C-30;
  • C-46;
  • C-50;
  • C-54;
  • C-60 (mais usada até hoje);
  • C-64;
  • C-70;
  • C-74;
  • C-80;
  • C-90 (outra mais usada, porém em menor escala);
  • C-100;
  • C-110;
  • C-120;
  • C-150;
  • C-180.

Por material magnético

Utilizam-se diversos tipos de material magnético para os cassetes. Cada um deles tem diferentes requisitos de polarização (bias) e equalização. Segundo este critério, podem-se distinguir quarto tipos de fitas:
  • Fita IEC type I (normal): estão baseadas em óxido férrico (Fe2O3) e foi o tipo original de fitas. Usam uma equalização de 120 µs;
  • Fita IEC type II: Por volta de 1970, a empresa Basf introduziu o dióxido de cromo (CrO2). Esse tipo de fita requer uma equalização de 70 µs;
  • Fitas IEC type III: A Sony desenvolveu uma fita de camada dupla, utilizando ao mesmo tempo óxido férrico e dióxido de cromo. Chamou-se “ferrichrome” (FeCr). Estas fitas só estiveram disponíveis por um curto período de tempo na década de 1970;
  • Fitas IEC type IV (metal): Também utilizam equalização de 70 µs e proporcionam novos avanços e melhoras na qualidade de som, assim como mais resistência ao desgaste.
A qualidade se reflete normalmente no preço, sendo as mais baratas as de type I. As fitas type II se consideram como de qualidade de som superior e as de type IV com qualidade máxima, podendo ser gravada com volumes superiores, melhorando assim a relação sinal/ruído.


50 aniversario del formato Compact Cassette

Philips está celebrando el 50 aniversario del formato Compact Cassette, el cual fue presentado en Europa por la compañía holandesa el 30 de Agosto de 1963 durante el evento Berlin Radio Show!
 
 
 

Gypsy Kings - Allegria (Sony TC-U4) 
MONTAGEM DA SPARKS SISTEM FITA CASSETE  
 METRÔ - OLHAR 

domingo, 8 de setembro de 2013

Planet Hemp - Hemp New Year completo (Rare)

01 - Dig Dig Hempa (Remix)
02 - Legalize já (Remix)
03 - Mantenha o Respeito (Ao vivo - RJ)
04 - Legalize Já (Ao vivo - RJ)
05 - Mary Jane (Ao vivo - RJ)
06 - Phunky Buddha (Demo Tape - 93)
07 - RAPROCKNROLLPSICODELIAHARDCORERAGGA (Demo Tape - 93)
08 - Mary Jane

Now Playing

 MR. OIZO AMICALEMENT
 ROCKABYE BABY - NO DOUBT
BLOODY BEETROOTS - BEST OF ... REMIXES
 KODA KUMI - FEEL MY MIND
UNDERWORLD - BEAUTIFUL BURNOUT
  NALIN E KANE - OPEN YOUR EYES
 GABRIEL ANANDA - STREAM OF CONSIOUSNESS
BOOTY LUV - SHINE
 REDNEX - COTTON EYE JOE 
TRVS DJ-AM

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

MOCEAN WORKER - THE CHA CHA

Eu tive este disco durante anos, e perdi, ou foi roubado, não lembro bem.. 
Era muito frequente em 2003 ou 2004..


Mocean Worker - Hey Baby 

http://www.youtube.com/watch?v=ZwYDEy7yqrs

Minha preferida:

THE CHA CHA CHA

 e
Mocean worker- tres tres chic 

http://www.youtube.com/watch?v=eVoewDQqShQ

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Suba - Samba Do Gringo Paulista (Music Video) + São Paulo Confessions (Full Album)



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Mitar Subotić, conhecido como Suba (Novi Sad23 de junho de 1961 — São Paulo2 de novembro de 1999)[1] foi um músicocompositor e produtor musical sérvio radicado no Brasil.

Carreira

Músico de formação erudita, passou a trabalhar em produção no Brasil.[2] Passou a residir no país em 1990. A sua obra, tanto como músico, quanto produtor, foi de fundamental importância para o desenvolvimento de uma nova identidade da Música brasileira.[3][4]

Produziu discos com características eletrônicas de Marina LimaArnaldo AntunesEdgard ScandurraDinho Ouro PretoMestre Ambrósio e Edson Cordeiro, entre outros.[2][3]

É lembrado, pela produção do disco, Tanto Tempo, de Bebel Gilberto, um dos álbuns brasileiros mais vendidos internacionalmente em todos os tempos, e pelo seu único álbum solo, São Paulo Confessions[3][2], considerado um dos discos mais inovadores e criativos da cena nacional dos anos 90 (Madonna chegou a declarar que este era seu disco preferido[4]), fora as várias parcerias com músicos brasileiros e iugoslavos.

Morreu durante a produção de um álbum musical de Bebel Gilberto[2], quando o estúdio pegou fogo, em seu apartamento em que morava sozinho na Vila Madalena[3], e Suba não resistiu à inalação de fumaça enquanto tentava resgatar o material de gravação que havia produzido. Na época, também iria produzir os novos álbuns de Daniela Mercury[2] e Skank.[3] Estava legalmente ainda casado com a cantora Taciana Barros.[2]

Em 2011, começou a ser rodado o documentário longa-metragem "Suba São Paulo Confessions - O Filme", sobre sua vida.[5]

Álbums

Carreira solo

  • São Paulo Confessions (1999)

Referências

  1.  Cultural, Instituto Itaú. «Suba»Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 16 de maio de 2022
  2.  «Folha de S.Paulo - Personalidade: Suba morreu sem assinar contrato - 04/11/1999»www1.folha.uol.com.br. Consultado em 16 de maio de 2022
  3.  «Folha de S.Paulo - Incêndio mata o produtor Suba - 03/11/1999»www1.folha.uol.com.br. Consultado em 16 de maio de 2022
  4.  «Cultura Brasil - Os sambas do gringo paulista»cmais+. Consultado em 16 de maio de 2022
  5.  Semana, Redação Guia da. «Filme sobre Mitar Subotic começa a ser rodado»Guia da Semana. Consultado em 16 de maio de 2022

sábado, 24 de agosto de 2013

Djing